sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Defeitos...
Tenho muitos defeitos. Sem dúvida. E tenho consciência que muitas vezes eu erro. E quando não consigo resolvê-los guardo comigo com tristeza por ter errado, me martirizando. E mesmo sabendo que devo mudar, e tento mudar, irei repetí-los novamente até aprender a lidar com eles. Mas tenho consciência de todos eles, e admití-los é uma árdua tarefa que estou conseguindo fazer. Admitir nem que seja a mim mesma. A próxima e difícil tarefa é não cometê-los de novo. E essa luta é muito lenta e os resultados demoram a ser percebidos. E desta forma surge o julgamento, este que cansei de fazer. Quem sou eu para julgar, quem sou eu pra criar pré-conceitos? Quando me pego fazendo isso me sinto cansada, ainda mais quando são pessoas dirigindo seu julgamento para mim mesma e isso sempre irá acontecer.
Tenho muitos defeitos. E também muita vontade de mudá-los.
Amar não é só aceitar os defeitos das outras pessoas, mas também serem suportes para que tais defeitos sejam mascarados pelas qualidades das pessoas amadas. Porque defeitos sempre irão existir, são inerentes a nossa condição de humanos. Mas as qualidades podem ser raios solares incandescentes em nossas vidas. Sabendo de tudo isso estou aprendendo e começando a me apaixonar cada vez mais... por mim. Amando-me. Aceitando-me. Cuidando de mim. Tentando ser a pessoa que EU desejaria ser. Após conseguir, espero lutar com outra coisa que me incomoda muito: minha tendência a ser influenciada pelo que as pessoas pensam e/ou falam de mim. Pois muito que sei o que sou, muito luto para ser o que QUERO ser, não deveria, então, me importar como sou vista aos olhos de outras pessoas.
Às vezes essa busca por autoconhecimento é mal-interpretada pelas pessoas ("aaah, ela só quer ser a certa, a santinha") ou então os defeitos são evidentes a essas pessoas e para elas bastam. Muitas vezes irei me contradizer, pois sou um ser em evolução, mas para demais pessoas múltiplas interpretações poderão ser feitas. Deveria eu me importar?! Não basta eu saber o que eu estou fazendo?!
Preciso me amar. Porque me amando torna-se possível permitir que outras pessoas me amem. E não é o suficiente? Se importar com aqueles que enxergam ambos qualidades e defeitos, me ajudam a crescer, a evoluir. E seria tudo o que quero dessa vida. Love. Always love.
PS: Não estou acostumada a escrever sobre eu mesma, tão estranho falar tantos "eu", mas hoje me senti inspirada.
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